Fui a uma festa de formatura no final de semana. Lá, observei a festa e os festeiros e comecei a conjecturar sobre o acontecimento. Após confirmar algumas idéias, venho transmitir minhas conclusões.
Eu não sou adepto de festas do tipo "balada", que, para mim, são o exemplo mais notório de degradação humana; fiquei com a garganta ardendo pois tive a necessidade de conversar com algumas pessoas durante o evento (meu primo e minha namorada).
Fiquei extremamente honrado pelo convite e adorei estar lá naquele momento tão importante para a minha amiga, não se enganem!, porém não é o meu tipo de manifestação festeira preferido.
Olhando em volta, aquele monte de pretensos seres humanos pulando de um lado para o outro, bebendo até cair (vi até gente tomando água decorativa - que era vermelha), não me senti membro da mesma raça. Num momento de maior indignação, falei que traria um chimpanzé para a festa para ensinar um pouco de civilidade àquelas pessoas; nem um animal apreciaria aquela barulheira toda, quiçá um homem com alguma capacidade crítica (Talvez o problema seja comigo e eu não saiba me divertir. Inteligência e conhecimento trazem, consigo, um pouco de exigência - e olha que eu tenho pouco dos dois).
Fiquei com um pouco de pena das pessoas. Elas estavam lá para comemorar mais um desafio vencido, só que o que elas não viram é que subiram um degrau numa escada rolante - que vai direto para baixo.
Eu não sou adepto de festas do tipo "balada", que, para mim, são o exemplo mais notório de degradação humana; fiquei com a garganta ardendo pois tive a necessidade de conversar com algumas pessoas durante o evento (meu primo e minha namorada).
Fiquei extremamente honrado pelo convite e adorei estar lá naquele momento tão importante para a minha amiga, não se enganem!, porém não é o meu tipo de manifestação festeira preferido.
Olhando em volta, aquele monte de pretensos seres humanos pulando de um lado para o outro, bebendo até cair (vi até gente tomando água decorativa - que era vermelha), não me senti membro da mesma raça. Num momento de maior indignação, falei que traria um chimpanzé para a festa para ensinar um pouco de civilidade àquelas pessoas; nem um animal apreciaria aquela barulheira toda, quiçá um homem com alguma capacidade crítica (Talvez o problema seja comigo e eu não saiba me divertir. Inteligência e conhecimento trazem, consigo, um pouco de exigência - e olha que eu tenho pouco dos dois).
Fiquei com um pouco de pena das pessoas. Elas estavam lá para comemorar mais um desafio vencido, só que o que elas não viram é que subiram um degrau numa escada rolante - que vai direto para baixo.
12 comentários:
Quando houver um momento oportuno, imitarei pessoalmente o comportamento dessas pessoas, todas em forma de roda, dançando e grunhindo, conforme já representei outrora. :)
Espero ansiosamente a repetição dessa maravilhosa representação!
Muito bom. Lembrei de umas considerações que fiz quando saí de uma balada, certa vez, e também de um post de um Wunderblog. Eu cheguei a uma conclusão parecida com a sua, mas ainda abordei o fato de alguns daqueles movimentos (quando mais elaborados) terem sido criados para que a esposa os executasse ao seu esposo. Tenho que investigar mais, mas é isso. Imagina o dia em que o Kama Sutra for uma atração pública, para divertimento semanal de um grupo de pessoas desocupadas, que só fazem as outras coisas no resto da semana porque têm de resolver os problemas causados pela sua ignorância? Estaremos com uma espécimes da teoria da evolução inversa, talvez prevista por Darwin!
Assim que achar os textos a que me referi, posto aqui. ;)
Abraço!
Hehehe... as velhas baladas.. descobri que não era tão fã destas manifestações aos 14 anos, na primeira delas... mas não nego: eu frequento baladas, raramente, mas frequento. Principalmente quando não tenho que pagar por elas, o que eu acho um absurdo, visto minha natureza, já por você tantas vezes enaltecida. O bicho homem (antes que nosso amigo filósofo diga, estou usando a linguagem darwiniana, com o conceito de populações, médias, e outros artefatos biológicos e científicos) tem o desenvolvimento do sistema nervoso central ocorrendo principalmente até os 25 anos. Quem sabe ocorra, como ocorre com o consumo de drogas como maconha, solventes e extase, com a passagem para adultos "adultos", uma diminuição nessa animalidade. Seria um amadurecimento social espontâneo, do ponto de vista de que a energia que alimenta esse processo vem do sistema. Tento, aqui, dar um pouco de esperança às descrenças nesses pseudo-seres humanos, mas, mesmo assim, também não acredito muito neles, nem em suas mudanças efetivas para seres "melhores", nem no mundo no qual eles estão inseridos. Faço minha parte por aqui... hehehe... Abraços
Ô loco velhinho, vc enxerga demais.Mas a verdade é que por mim é RAVE! Tenho momentos demais de civilidade...
Poxa, nem vi a agua vermelhinha.. senão eu tomava também!Afinal, não era água decorativa, era uma das bebidas preparadas pelos formandos...e eu confio 100% na produção senacana...hehehe...
Aliás, festas, baladas, formaturas.. é só avisar que eu tô na área!!!
Ps: Será que eu ando desprovida de exigência? Fiquei até com medo de andar sem inteligência e conhecimento.
Bom... Não tenho tanta certeza se era bebida mesmo, porque o bêbado, após provar o "negócio", fez cara feia e cuspiu no "amigão" dele...
Ah, e ele foi impedido pelos seguranças de beber de novo...
E não houve nenhum apelo de ninguém para tomar aquela "água". Se fosse realmente bebida preparada pelos formandos, acho que, em algum momento da festa, eles deviam brindar com aquilo, já que foram eles que fizeram...
E acho difícil você não ter visto... Estava em cima de todas as mesas, dentro do vaso das plantas...
Como era a única coisa feita pelos formandos (porque, salvo engano, o resto dos "comes e bebes" foi feito por um bufê contratado, não?), acho que eles deveriam ter encorajado os outros a tomar.
Ps.: Essa resposta você mesma pode dar. Se você realmente ficou com medo, quer dizer que você não está tão segura de suas preferências assim.
Beijinhos Dri!
Nossa,
esquece.
haahhahahahahahha, perae, pra qm num sabe a formatura era minha... achu q a dri tava beeeeem loca na festa, bem msmo, pq d ond ela tiro essa ideia q a agua do vaso de flores era pra beber????/
achu q c alguem t falo issu dri, t zuo feio, ainda bem q vc num bebeu chuchu!!!!!!
=]
mas q tava bacana a festa eu concordo, e se issu eh sinal d irracionalidade ou seja lah o q for, pelo menos eu me divirto assim!!!! tava taum boba ou ateh pior q os outros descritos... maaaaaaassss, num to nem aí tah! =p
bjokas marcelinhu!
Marcelo, é triste, mas algumas pessoas realmente (outras apenas fingem)se divertem assim! Desde Roma... A tecnologia só transformou a música da balada...
(Eu sei que sou meio velha, mas, coerentemente, desde nova já não gostava de balada...)
Beijos!
Eu não sei o que leva essas pessoas a se divertirem assim (esse fingimento é uma característica bastante comum nos jovens... como muitos têm medo de ficar fora do "grupinho" de "pessoas" que eles "prezam", sacrificam suas preferências individuais, sua inteligência e por aí vai, muitas vezes sem perceber...)
O problema é que evolução tecnológica não deveria levar necessariamente à perda vertiginosa de qualidade
(Não se preocupe. Além de não a considerar velha, também não gosto desse treco desde que eu me lembro).
Beijos! (Obrigado por comentar!)
Belas palavras.
Domingo p.p. participei de um evento similar e tive o desprazer de observar tudo o que descreveste.
Mas acho que ainda temos tempo, a humanidade tem tempo.
Basta que alguns de nós acendam as luzes e mostre a todo o resto o que é e o que não é !
Excelente blog.
Namaste !
Obrigado!
Desde essa aventura, não fui a muitas outras festas desse calibre; imagino que continuem no mesmo nível.
Não obstante minha indignação ao escrever esse lamento, continuo esperançoso em relação à humanidade. Não há grande mudança entre as reações (porque falar em "ação" nesse estado de inconsciência parece descabido) das pessoas comuns no decorrer da história. O maior problema é a ojeriza que essas pessoas têm pelas fontes irradiadoras de luz, que trouxeram todos os benefícios que desfrutamos, direta ou indiretamente.
Mas tenho esperança! Espero que, quando a luminosidade aumente, esses seres que preferem as trevas (imaginando, ingenuamente, que ela os protege) consigam enxergar as maravilhas da luz.
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